sábado, 26 de novembro de 2011

Pra sonhar




Quando te vi passar fiquei paralisado
Tremi até o chão como um terremoto no Japão
Um vento, um tufão
Uma batedeira sem botão
Foi assim viu
Me vi na sua mão
Perdi a hora de voltar para o trabalho
Voltei pra casa e disse adeus pra tudo que eu conquistei
Mil coisas eu deixei
Só pra te falar
Largo tudo
Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave maria, sei que há
Uma história pra sonhar
Pra sonhar
O que era sonho se tornou realidade
De pouco em pouco a gente foi erguendo o nosso próprio trem,
Nossa Jerusalém,
Nosso mundo, nosso carrossel
Vai e vem vai
E não para nunca mais
De tanto não parar a gente chegou lá
Do outro lado da montanha onde tudo começou
Quando sua voz falou:
Pra onde você quiser eu vou
Largo tudo
Se a gente se casar domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave maria, sei que há
Uma história pra contar
Domingo
Na praia, no sol, no mar
Ou num navio a navegar
Num avião a decolar
Indo sem data pra voltar
Toda de branco no altar
Quem vai sorrir?
Quem vai chorar?
Ave maria, sei que há
Uma história pra contar
Pra contar.

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Amor pela visão de um tolo


Não surge do nada,
mas vem com o vento.
Não se prepara,
surge a qualquer tempo
Um bom vírus?
Se espalha por todo o corpo
Vasa por cada póro, cada fenda.

É semente,
que não se planta.
Implanta.
Que brota sem chuva,
que cresce,
se espalha,
edifica, se estabelece.
Pacifica e enobrece.

Há os proibidos,
os feios,
os corrompidos.
Os que mal dizem
e os que ferem.
Estes não são reais,
são ervas daninhas.
Engodos doentios
Imaturos, passageiros.

Há os que se esforçam para renegar.
Os que se deixam entregar a loucura intensamente.
Bem digo a esta que teimo em alimentar
que permite a impunidade, 
a liberdade,
de me deixar levar.

Não se propõe,
a vida impõe.
Não se planeja,
se aceita.
Ironicamente justo quando não queremos nos ater os seus caprichos

Quando cresce,
se estabelece.
Em sorrisos, suspiros,
gestos, ações
para dois, para multidões

Não se doa,
não se empresta,
não se impõe,
não se cobra.
Se entrega,
sem pensar em revés,

Raiz forte
Porém tão frágil.
Requer carinho,
cuidado,
compaixão,
companheirismo,
atenção,
alento, dedicação.
Pois quando largado,
deixado de lado,
cruelmente ignorado,
descuidado,
seu valor não dado,
sucumbe em sua fragilidade,
não resiste a crueldade
e se esvai em meio a dor

Porém seu fim não é um fato completo,
sobra a essência, 
adubo para um novo afeto.
Que se dedicado,
acalentado pelos jardineiros de plantão,
forma novo ciclo,
eternizado por mais de uma estação.

domingo, 13 de novembro de 2011

Evolução


E de repente,
As nuvens sumiram,
A luz do sol tornou-se presente
 minha vida tornou-se contente
a me fazer mostrar todo os dentes
e só lagrimas de alegria escorrem,
fazendo sentido o meu dia

Meu mundo,
repleto de amigos e de cor.
peito aberto,
disposto a um novo amor
Braços fortes,
 para envolve-se em abraços apertados
completos, repletos de afeto.
claros e concretos
Beijos doces e ardentes
Preenchendo os vazios existentes

Se a vida não deu a você
o que esperava receber
convenhamos,
é simplesmente pelo fato
de que não precisava ter

Faça como os pássaros
voe,  viva
deixe os ventos trazerem novidades,
desafios e felicidade.

E caso se senta envolto
em um mundo aparentemente louco,
entregue-se a loucura com vontade.
Pois sempre tem outro maluco
Querendo entrar na viagem.
não insista em voltar a sua antiga realidade
permita-se a novo e a uma overdose de beleza e reciprocidade.